Policial Paraná

Advogados da família de vigilante morto em acidente pedem que réu seja denunciado por dolo eventual

O trágico evento foi registrado por câmeras de monitoramento, que mostram o momento em que a caminhonete e a moto de Edson se chocam na junção das Ruas Padre Carlos Nitzco e Pedro Carlos Neppel.

29/11/2024 14h42 Atualizada há 2 semanas
Por: Marcio Cerny Fonte: CGN
Foto: Marcio Cerny / Marechal News
Foto: Marcio Cerny / Marechal News

Em um lamentável acidente ocorrido na manhã da última segunda-feira (25), na Região do Lago, o vigilante Edson Aparecido de Oliveira perdeu a vida em acidente de trânsito.

O trágico evento foi registrado por câmeras de monitoramento, que mostram o momento em que a caminhonete e a moto de Edson se chocam na junção das Ruas Padre Carlos Nitzco e Pedro Carlos Neppel.

Após o impacto, as câmeras registraram o atropelamento da vítima pelo motorista da caminhonete, que em seguida fugiu do local.

A equipe da CGN conversou nesta sexta-feira (29) com os advogados da família de Edson, que estão em busca de justiça.

Sadi Baron Junior, um dos advogados, afirmou que a assistência de acusação busca auxiliar o Ministério Público a comprovar o dolo eventual do motorista que atingiu Edson.

“Nosso objetivo através da assistência à acusação é auxiliar na formulação da ideia do delegado.

Acreditamos que preenchemos todos os elementos para que seja caracterizado o dolo eventual”, disse ele.

Alessandro Rosseto, outro advogado da família, explicou que a equipe jurídica está em uma fase inicial da investigação e que acredita haver elementos suficientes para a caracterização do dolo eventual.

Ele destacou que a equipe está acompanhando a investigação da Polícia Civil, que está analisando o trajeto percorrido pelo motorista da caminhonete antes do acidente.

Rosseto ressaltou que ainda não há um prazo definido para a conclusão do inquérito policial, mas que a equipe jurídica está em constante vigilância e auxiliará tanto a Polícia Civil quanto o Ministério Público na busca pela justiça.

O motorista da caminhonete foi ouvido pela Polícia Civil e liberado.

Ele segue respondendo o processo em liberdade, apesar de ter fugido do local e não prestado atendimentos à vítima.

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