Policial Paraná

Colegas viram servidor do HUOP manuseando órgão genital ereto do paciente com ele dopado

Na manhã de hoje, quinta-feira, o delegado Pedro Luiz Fontana Ribeiro concedeu entrevista coletiva falando sobro o caso.

12/12/2024 14h27
Por: Marcio Cerny Fonte: CGN
Foto: CGN
Foto: CGN

Ontem, quarta-feira (11), um servidor público do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), que atua como técnico de enfermagem, foi preso sob a acusação de assédio sexual.

Na manhã de hoje, quinta-feira, o delegado Pedro Luiz Fontana Ribeiro concedeu entrevista coletiva falando sobro o caso.

A Polícia Militar, por meio do departamento de inteligência, recebeu informações de que o acusado praticava abuso sexual após sedar pacientes.

O técnico de enfermagem foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cascavel, onde a investigação está em andamento.

Em nota oficial, a direção do HUOP confirmou a ocorrência e ressaltou que, ao tomar conhecimento da denúncia, acionou a Polícia Militar e afastou o servidor de suas funções.

O hospital enfatizou seu repúdio a qualquer tipo de ato contra a dignidade humana e afirmou estar colaborando com as investigações.

O técnico de enfermagem em questão atuava em uma única ala do hospital e foi contratado por meio de processo seletivo simplificado em janeiro de 2024.

Durante a coletiva, o delegado Ribeiro detalhou a investigação em curso, indicando que o caso envolve um possível estupro de vulnerável ocorrido no setor de pré-operatório do HUOP.

Segundo o delegado, o técnico de enfermagem é suspeito de manusear os órgãos íntimos de um paciente de 22 anos, enquanto este estava sedado.

O Delegado também informou que, apesar do acusado negar as alegações, a prisão em flagrante foi efetuada com base nas provas coletadas durante as oitivas. O caso foi comunicado ao Poder Judiciário.

Questionado sobre a possibilidade de outros abusos, o delegado mencionou que os colegas de trabalho do acusado presenciaram situações suspeitas, que levantaram suspeitas sobre sua conduta.

No entanto, não foi confirmado se outros pacientes foram vítimas do acusado.

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