Um bombeiro comunitário de Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, morreu após ser picado por uma aranha-marrom (Loxosceles sp), espécie peçonhenta, segundo o Corpo de Bombeiros.
João Paulo Floriani tinha 44 anos e estava internado no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis. Ele foi picado em abril, mas o quadro evoluiu e a morte foi confirmada na madrugada de sexta-feira (13), conforme a corporação.
Bombeiros comunitários são aqueles que fazem um curso para atuar em conjunto com os militares. Floriani trabalhava em Itapema desde 2016, ano em que completou o treinamento. A corporação lamentou a morte em uma nota publicada nas redes sociais. “Você estará sempre presente nas lembranças de cada irmão de farda que teve a honra de servir ao seu lado, sua memória estará registrada na história deste Quartel. Descanse em paz querido irmão”. Animal peçonhento
A aranha-marrom (Loxosceles sp.) é peçonhenta. De acordo com o biólogo Christian Raboch, a picada desse aracnídeo pode causar uma condição chamada loxoscelismo, que pode ser: Cutânea: forma mais comum. A picada pode causar uma lesão que evolui para uma necrose (morte do tecido) local. Em alguns casos, a ferida é pequena, mas pode se tornar grande e de cicatrização lenta. Visceral ou sistêmico (mais raro): pode afetar órgãos internos, causar febre, mal-estar, anemia hemolítica, insuficiência renal, e, em casos muito graves, levar à morte.Ele passou algumas orientações em caso de picada: Lavar o local com água e sabão Não aplicar substâncias caseiras
Procurar atendimento médico imediatamente Se possível, tirar foto ou capturar a aranha com segurança para identificação Para prevenir a presença desse animal nas casas, ele recomenda:
Evitar acúmulo de entulhos ou roupas guardadas por muito tempo Usar luvas ao mexer em lugares escuros ou pouco movimentados Vedar frestas e limpar bem os ambientes