As intensas chuvas no centro-sul do Chile, que transbordaram rios e encheram vazões como não se via há décadas, deixaram pelo menos três desaparecidos, 2.759 pessoas isoladas e mais de 250 casas danificadas, informaram autoridades no sábado, 24.
Foi declarado estado de calamidade nas regiões de Valparaíso, Metropolitana, O’Higgins, Maule, Ñuble e Bíobío, a fim de mobilizar recursos administrativos para facilitar a entrega de ajuda aos prejudicados, entre os quais mais de 1 mil estavam em abrigos. Foi relatado entre os desaparecidos um bombeiro, que estava ajudando nos esforços de socorro.
Enquanto isso, um grande apagão está previsto em 34 das 52 comunas da região metropolitana, o que afetaria mais de 5 milhões de pessoas. O corte de água se deve à turbidez dos rios que abastecem a capital chilena e que a impossibilita de torná-la potável, segundo as autoridades.
O regime de chuva frontal deverá prolongar-se ao longo do fim de semana, sobretudo no sul do país. Estas são as chuvas mais intensas desde 1993, segundo afirmou na véspera a ministra do Interior, Carolina Tohá.