A Secretaria de Estado da Saúde mantém 350 pontos de atenção especializados no atendimento a pessoas com deficiência intelectual, incluindo o TEA (Transtorno do Espectro Autista). Esta data, 02 de abril, é o Mundial de Conscientização do Autismo, que busca sensibilizar a população divulgando informações a respeito do tema.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que há 70 milhões de pessoas com autismo em todo o mundo - 2 milhões somente no Brasil. Calcula-se que uma em cada 88 crianças apresenta sinais do TEA (Transtorno do Espectro Autista)
"Esta rede está distribuída em todas as regiões do Estado. São pontos que prestam acolhimento, atendimento e tratamento para pessoas com suspeita ou diagnóstico de autismo", disse o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
CADASTRO:
A secretaria disponibiliza no site uma área para cadastro do Transtorno do Espectro Autista. ?O cadastro tem por objetivo identificar e conhecer a realidade das pessoas com TEA no Estado. É voluntário e, até o momento, temos 618 pessoas cadastradas?, explica a chefe da Divisão de Saúde da Pessoa com Deficiência, Aline Jarschel de Oliveira.
As informações contidas no cadastro auxiliam a Secretaria de Estado da Saúde nas ações de atenção e cuidados a essas pessoas.
CAPACITAÇÃO:
A pasta, por meio da Escola de Saúde Pública do Paraná, e em parceria com o The Scott Center for Autism Treatment/Florida Institute of Technology, lançou em setembro de 2020 a Capacitação Multiprofissional em ABA (Análise do Comportamento Aplicada) voltado ao Transtorno do Espectro do Autismo.
A proposta é de atualizar profissionais (médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, cirurgiões-dentistas) e gestores da Rede SUS em Análise do Comportamento Aplicada.
?Com esta capacitação visamos qualificar o atendimento dos usuários com suspeita ou diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo. Atualmente temos mais de 800 profissionais de saúde inscritos no curso, que acontece em ambiente virtual?, explicou a chefe da Divisão de Saúde da Pessoa com Deficiência, Aline Jarschel de Oliveira.
?Nosso objetivo é atingir o maior número de profissionais possível para qualificar o atendimento e, assim, impactar na melhora da qualidade de vida e possibilidade de desenvolvimento de autonomia de milhares de pessoas com TEA? disse a Aline.